Heitor Martins Oliveira (1978)

Compositor e instrumentista

Instrumentos: piano e clarineta

Local de residência: Palmas

Dados biográficos
Nasceu no Rio de Janeiro, mas sua família mudou-se para Minas Gerais, onde iniciou os estudos musicais no Centro de Arte e Música em Viçosa. Na adolescência, sua família mudou para Porto Nacional (TO), onde se envolveu com regência e composição, o que o levou a decidir pela graduação na área.
É doutor em música/ composição pelo Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2018), mestre em Música/Composição pela Texas State University (2004), título reconhecido no Brasil pela Universidade Federal de Goiás (2008), bacharel em música/regência (2002) e licenciado em Educação Artística/Música (2006) pela Universidade de Brasília  (UnB). Em 2006, mudou-se para Palmas onde atuou como professor do Centro de Criatividade (2006-2009) e professor de artes do IFTO (2010). Desde 2010 é docente da UFT das disciplinas de música do curso de artes/teatro e no curso de licenciatura em música na modalidade EaD.

Discografia: 1. Álbuns: Espaços Preenchidos de Vazio (2013); Charlatório (2020); As gerações dos mortais assemelham-se às folhas das árvores (2021); Rosa dos Ventos (2021), Entorno (2024)

2. Singles: Sururus perdidos (2021); Dança Remota (2022); Verde e Azul (2022); Zé Onça (2022)

Obras: 1. Música de Câmara:

-Trio os 12 Macacos (2002) – para clarineta em sib, violoncelo e piano

-Duas canções Líricas: Desencanto e O último poema. Textos de Manuel Bandeira (2002)- para voz e piano

-Ciclo do pau-brasil (2003), texto de Oswald de Andrade. Para voz e instrumentos de percussão (triângulo, címbalos, tamborim, caixa, conga, bumbo)

-Canções de exílio (2008)- para coro SATB, saxofone tenor, trompete em sib, piano e contrabaixo elétrico

-Espaços preenchidos de vazio: Tribomba (2009), Estudos em movimento (2009-2012), Espaços preenchidos de vazio (2009), Embalagem (2009), Dois aforismos de memória (2009), Capitão Tijolo FX (2009), Aperitivos (2009)- para flauta, clarineta, trompete, sax tenor, trombone, violões, percussão, piano e vozes.

-Escansões (2016). Para 5 intérpretes com poemas de Paulo Aires Marinho e fragmentos de depoimentos à Comissão Nacional da Verdade

-Composições para o Coletivo NSLO: Tudo é perdido quando o desejo fica repartido (2019) – para dois violões com assistentes e difusão sonora; Novos sururus e quiprocós de um convescote chumbrega (2019)- para piano e flauta com assistentes e difusão sonora; Charla #1(2019)- para piano; Charla #2(2019)- para flauta; Charla #3(2019)- para violão; Charla #4(2019)- para violão; El viejo de bien (2020)- para flauta e violão com iluminação, projeção, difusão sonora, amplificação e processamento de áudio; The meme loop (2020)- para piano e violão com iluminação, amplificação e processamento de áudio; Rosa dos ventos (2020)- para piano, flauta e 2 violões

-Composições para o Trio Água Preta: Água preta (2018)- para clarinete em sib, violão e piano; Eldocobre (2022), Credifol (2022)- para clarinete em sib, bombardino e piano

-Magia de Chomón (2020)- para piano e violoncelo

-Silvo e Boleia (2023)- para percussão e eletrônica

2.Orquestra:

-Suíte de antropofagia (2004). Inspirado na poesia e manifestos de Oswald de Andrade. Em 5 movimentos (I. Ponteio; II.Catira; III.Carimbó; IV.Bossa nova; V.Forró.

-Mini-mundo (2013). Para orquestra sinfônica juvenil

3. Audiovisual e espetáculos:

-Palmas eu gosto de tu (2014)- para flauta, saxofone tenor, percussão, piano, violão, violino e contrabaixo.

-Três Máscaras (2019)- para piano e clarinete em sib

-O Comedy Club (2020)- para orquestra

-Amar (2020)- para piano

-Dança remota (2021)- para flauta transversal, escaleta e violão

-Doble (2021): peça musical teatral autoral- para voz feminina, voz masculina e piano

-O pequeno príncipe no cerrado (2021)- para voz, flauta transversal, escaleta, violão, marimba e piano

-Te aitua (2021-2022)- para violino, violoncelo e piano

-Zé onça (2021)- para violão e sintetizador de efeito

-Catarse (2022)- para bandolim, acordeão e sintetizador de atmosfera

4. Música-teatro

-Desfotografia (2007)- poema de Michel Melamed; roteiro de Heitor Oliveira. Roteiro de improvisação para qualquer combinação de músicos com participação de igual número de pessoas da plateia

-Asas condenadas a inventar ressureição (2014)- para cantora, violonista e difusão eletroacústica com texto e voz gravada de Paulo Aires Marinho

-Este breve e belo sonho torto (2014)- para pianista (piano e escaleta) e difusão eletroacústica com texto e voz gravada de Paulo Aires Marinho

-Sino sem corda (2014). Texto de Paulo Aires Marinho- para coro SATB

-As gerações dos mortais assemelham-se às folhas das árvores (2015-2017)- Sarau para pianista e assistentes com leituras de Camões, Dante, Homero e Shakespeare

-Este Breve e Belo Sonho Torto (2015)- para seis intérpretes, coro de vozes faladas (público), difusão sonora e iluminação

-Escansões (2016)- para 5 intérpretes com poemas de Paulo Aires Marinho e fragmentos de depoimentos à Comissão Nacional da Verdade

-Estranhovoo (2016)- para cantora e violinista a partir de texto de Paulo Aires Marinho

-I saw them together-I heard them together (2017)- para flauta, clarinete e saxofone

-O espelho (2017). Com fragmentos de textos de Machado de Assis, Shakespeare, Longfellow e Perrault- para dois intérpretes (instrumentos melódicos, instrumentos de percussão, instrumentos de teclado e vocalizações)

Prêmio:

Bolsa de Estímulo à Criação Artística- Música Erudita (FUNARTE, 2008)

REFERÊNCIA

Teatro de instrumentos. Blog do compositor: http://teatrodeinstrumentos.blogspot.com/