A suça em Natividade: festa, batuque e ancestralidade (Dissertação)

Autor:

Eloisa Marques Rosa

Ano:

2015

Assunto:

suça, cultura tradicional, batuque, ancestralidade

Localização:

ROSA, E. M. A Suça em Natividade: festa, batuque e ancestralidade. 2015. 122 f. Dissertação (Mestrado em Performance Cultural) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2015. Disponível em:  https://repositorio.bc.ufg.br/tede/items/7ebfe90b-72de-4837-98e7-9ce50c7b00ef

Resumo:

A presente dissertação é fruto de um estudo da performance da Suça na cidade de Natividade, estado do Tocantins. A Suça é uma performance negra que envolve dança, canto e percussão de tambores entre outros instrumentos e acontece na região de colonização mineradora, no centro e sudeste do Tocantins e norte de Goiás. No contexto deste trabalho, a Suça de Natividade foi analisada como uma manifestação de “encruzilhada” na intersecção entre o batuque do negro e a devoção cristã. De um lado a Folia do Divino Espírito Santo, contexto em que a Suça frequentemente acontece, como herança das festas do Brasil Colonial. De outro lado, os batuques, forjados no bojo da cultura afro-brasileira, tais quais os Jongos do Sudeste e o Tambor de Crioula do Maranhão, que nesse trabalho são evocados como estratégia de criação de nexos para compreensão da Suça como batuque. A experiência etnográfica com a Suça, os suceiros e a Folia do Divino Espírito Santo de Natividade é narrada com a licença poética de uma pesquisa de campo que, por sua centralidade no corpo, teve caráter de vivência estética.

A suça em natividade